Diodo semicondutor

Diodo semicondutor é um dispositivo ou componente eletrônico composto de cristal semicondutor de silício ou germânio numa película cristalina cujas faces opostas são dopadas por diferentes gases durante sua formação.

Resistores

Um resistor (frequentemente chamado de resistência, que é na verdade a sua medida) é um dispositivo elétrico muito utilizado em eletrônica, ora com a finalidade de transformar energia elétrica em energia térmica por meio do efeito joule, ora com a finalidade de limitar a corrente elétrica em um circuito

Capacitores

Capacitor ou condensador é um componente que armazena energia num campo elétrico, acumulando um desequilíbrio interno de carga elétrica.

Indutores

Um indutor é um dispositivo elétrico passivo que armazena energia na forma de campo magnético, normalmente combinando o efeito de vários loops da corrente elétrica.

Transístor

O transistor é um componente eletrônico que começou a popularizar-se na década de 1950, tendo sido o principal responsável pela revolução da eletrônica na década de 1960. São utilizados principalmente como amplificadores e interruptores de sinais elétricos. O termo vem de transfer resistor (resistor/resistência de transferência), como era conhecido pelos seus inventores

sábado, 17 de março de 2012

Trabalho Com Componentes SMD - DVD - Vídeo

Mais um achado na internet!! Um Curso completo sobre componentes smd todos em video aulas em um único DVD! 

Os componentes SMD ("Superficial Device Monting") tomaram conta do mercado da eletrônica nos últimos anos. Sendo assim atualmente qualquer equipamento eletrônico que o técnico recebe em sua assistência técnica para conserto tem destes componentes.
Os componentes SMD fazem a mesma função dos convencionais, porém ocupam menos espaço que os últimos devido ao fato de serem menores e estarem colocados e soldados do mesmo lado das trilhas.
Existem diversas técnicas para trabalhar com este tipo de componente e por isso elaborei este curso ensinando especificamente os componentes SMD.
O aluno aprenderá as técnicas de identificação, como testar e principalmente como trocar estes componentes, que à primeira vista pode parecer um "bicho de sete cabeças", mas é bem simples, sendo questão apenas de um bom treinamento.
Este curso está elaborado em vídeo aula com quase duas horas num DVD que pode ser assistido em qualquer DVD player doméstico ou no computador.
Temos também as técnicas de troca dos componentes SMD usando um ferro de solda comum e alguns produtos especiais e também com estação de ar quente.
Mostro vários exemplos de como trocar vários tipos de CIs e outros componentes SMD.
É um curso indispensável para o moderno técnico, hobista ou estudante de eletrônica.


O curso completo está em 1 DVD, possui 23 aulas:


AULA 01
APRESENTAÇÃO DOS COMPONENTES SMD - 3m14s
AULA 02
IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES SMD - 4m08s
AULA 03
LEITURA DE RESISTORES SMD - 2m25s 
AULA 04
LEITURA DE CAPACITORES SMD - 3m27s 
AULA 05
LEITURA DE TRANSISTORES E OUTROS COMPONENTES SMD - 4m09s 
AULA 06
CONTAGEM DOS PINOS DO CIS SMD - 2m09 
AULA 07
TESTE DE DIODOS E FUSÍVEIS SMD - 2m38s
AULA 08
TESTE DE TRANSISTORES SMD - 5m04s
AULA 09
TESTE DE RESISTORES SMD - 2m25s
AULA 10
TESTES DE OUTROS COMPONENTES SMD - 2m33s 
AULA 11
CIS SMD SOQUETADOS - 1m19s
AULA 12
MATERIAIS PARA TRABALHAR COM SMD - 2m44s
AULA 13
RESSOLDAGEM DE UM CI SMD - 4m55s
AULA 14
TROCA DE CI SMD COM DUAS FILEIRAS DE PINOS - 8m04s
AULA 15
TROCA DE CI SMD COM DUAS FILEIRAS DE PINOS II - 7m53s
AULA 16
TROCA DE CI SMD DE POTÊNCIA - 5m28s
AULA 17
TROCA DE CI SMD COM QUATRO FILEIRAS DE PINOS - 8m28s 
AULA 18
TROCA DE CI SMD DE UM RÁDIO - 5m58s
AULA 19
TROCA DE CI SMD COM OS PINOS DOBRADOS EMBAIXO - 6m00s 
AULA 20
ESTAÇÃO DE RETRABALHO DE AR QUENTE - 2m32s 
AULA 21
TROCA DE CI SMD COM AR QUENTE - 8m03s 
AULA 22
TROCA DE CI SMD DA PLACA DE UM CD PLAYER - 7m11s 
AULA 23
TROCA DE OUTROS COMPONENTES SMD - 9m24s

TOTAL DE DURAÇÃO DO CURSO = 1h59m11s

São 4 partes que deverão ser unidas em uma única pasta e descompactado:


Parte - 01

Parte - 02

Parte - 03


Parte - 04






Eletrônica Digital - Livro

Esse arquivo reúne duas apostilas muito boas para quem quer consultar o tema, escrita de forma simples aborda os seguintes conteúdos: Sistema de Numeração, Portas Lógicas, Sistemas Digitais, Registradores de Deslocamentos, Contadores, Sistemas de Projetos de Subsistemas Seqüenciais, Conversores D/A e A/D... Etc... Bastante completas! Indispensável! Eu li e recomendo!





Download do Arquivo
 


Técnicas de Comunicação Eletrônica - Livro

O livro Técnicas de Comunicação
Eletrônica foi incluído uma
 quantidade de detalhes sobre
circuitos e abordagem de tópicos
 suficiente para proporcionar material
 a duas ou até três disciplinas de
tecnologia de comunicação
analógica e digital, dependendo
 do ritmo e da profundidade desejados.






Capitulo 1 - Amplificadores e radiofrequencia
Capitulo 2 - Osciladores
Capitulo 3 - Espectros de sinal
Capitulo 4 - Elementos de ruido
Capitulo 5 - Modulação e sistemas de amplitude modulada
Capitulo 6 - Circuitos transmissores
Capitulo 7 - Circuitos Receptores
Capitulo 8 - Sistemas de banda lateral
Capitulo 9 - Modulação de frequencia e fase
Capitulo 10 - Phase locked loops
Capitulo 11 - Modulação digital e pulsos
Capitulo 12 - Conceitos de comunicação digital
Capitulo 13 - Tecnicas de comunicação de dados
Capitulo 14 - Linhas de transmissão e guias de onda
Capitulo 15 - Antenas e Propagação de ondas de radio
Capitulo 16 - Televisão basica
Capitulo 17 - Radio digital e comunicação no espaço
Capitulo 18 - Comunicação em fibra ótica

Instalações elétricas residenciais - Livro



Apostila com 136 páginas, sobre instalações elétricas residenciais. Material muito completo, aborda os procedimentos e normas técnicas que devem ser utilizados na execução de obras novas e nas reformas de instalações elétricas de residências. É na verdade, um manual que trata sobre tudo que está relacionado à segurança e procedimentos padrões, para que se possa ter uma direção correta quanto as instalações elétricas.

Os procedimentos servem tanto para trabalhadores autônomos, quanto para empressas empreiteiras da área da construção civil. Seguir normas e procedimentos padrões, dão garantia de segurança e aprovação do projeto final por parte dos órgãos fiscalizadores.




Download do Arquivo

Curso em vídeo: reparos em fontes de PCs - Video



Neste curso elaborado por Luis Carlos Burgos você aprenderá como funcionam, como se realizam os testes e consertos nas fontes de alimentação do tipo ATX para PCs. E tudo isso em Video Aulas! Isso mesmo! Excelente pois ainda dá base para consertos de outros tipos de equipamentos eletrônicos. Neste curso é Abordado as fontes genéricas e reais (de melhor qualidade). Ensina a testar as fontes com multímetro, testador de fonte e na própria placa mãe do PC.

O curso está em vídeo aula num DVD que pode ser assistido num PC ou no DVD player doméstico. Ele é voltado para técnicos da área da informática, porém pode ser acompanhado por qualquer pessoa que já possua algum conhecimento de eletrônica. A partir dele muitas fontes de PC que eram descartadas até com defeito simples podem ser recuperadas. Tem quase 2 horas de duração e grátis dentro do DVD tem alguns esquemas de fontes de PC. Porém este arquivo só é acessível no computador usando o windows explorer. O curso é composto por 9 aulas conforme abaixo:

FONTE: ELETRÔNICA SILVEIRA

Aula 1 – Apresentação do curso e ferramentas usadas – 6m00s

Aula 2 – Testes de funcionamento da fonte – 14m44s

Aula 3 – Desmontagem, cuidados e identificação das etapas – 13m39s

Aula 4 – Testes numa fonte genérica – 19m53s

Aula 5 – Circuitos de uma fonte real – 5m37s

Aula 6 – Testes e conserto de uma fonte real I – 3m34s

Aula 7 – Testes e conserto de uma fonte real II – 12m25s

Aula 8 – Limpeza do cooler e observações finais – 4m39s

Aula 9 – Aula bônus – leitura de esquema de fonte de PC – 23m51s

Tamanho total: 750 mb   ///   3 partes
OBS: é necessário baixar todas as partes.



Parte 01 - 241 MB


 Parte 02 - 241MB
Parte 02 - 235MB



Código de Capacitores Cerâmicos


CLIQUE NA FIGURA PARA AMPLIAR

Manual Completo Eletrotécnica

Clique no link abaixo para baixar

Transistor mosfet


MOSFET (Metal-Oxide Semicondutor FET)
Introdução
A diferença em relação ao JFET é que tem a sua porta isolada do canal. Por isso, a corrente de porta ainda é menor do que no JFET.
Existem dois tipos: o de empobrecimento e o de enriquecimento. Apenas estudaremos este último por ser o que se usa em quase todas as aplicações.
O MOSFET é um componente essencial, sem o qual não teríamos os computadores de hoje, tal como os conhecemos.

Ideia Básica


O substrato p estende-se até ao dióxido de silício.
Como podemos ver não existe um canal n entre a fonte e o dreno.
A figura b) mostra as tensões de polarização normais.
Funcionamento: Quando a tensão de porta é nula, a corrente entre a fonte e o dreno é nula, isto é está ao corte.
A única forma de obter corrente é aplicando uma tensão de porta positiva. Nessas condições ela atrai electrões livres da região p e estes recombinam-se com as lacunas existentes na zona do dióxido de silício. Quando a tensão de porta é suficientemente forte, todas as lacunas nessa zona desaparecem e os electrões livres começam a circula da fonte para o dreno.
A VGS mínima que cria este caminho para os electrões, chama-se tensão de limiar (VGSth), cujos valores típicos estão entre 1 e 3 V.

Características de Saída


A parte quase vertical corresponde à zona óhmica e a parte quase horizontal corresponde à zona activa, pelo que o MOSFET pode actuar como resistência ou como fonte de corrente.
A figura seguinte mostra a curva de característica típica. Se VGS aumenta muito atingimos a saturação. Para além deste ponto entramos na zona óhmica. Para assegurar uma saturação forte usa-se VGS >> VGSth.

Símbolo


Tensão Porta-Fonte Máxima
SE subimos VGS muito corremos o risco de corromper a fina camada de dióxido de silício. Por exemplo, um 2N7000 tem uma VGSmax = cerca de 20 V.
Os MOSFET são dispositivos delicados e também se podem destruir se os tirarmos do circuito sem desligar a alimentação e por simples toque devido à electricidade estática.

A Zona Óhmica
Ainda que o MOSFET se possa polarizar na zona activa, não é habitual fazê-lo porque é, principalmente, um dispositivo de comutação. A tensão de entrada típica toma um valor baixo ou um valor alto.
Resistência Dreno-Fonte
É equivalente a uma resistência de:
RDS(on) = VDS(on) / ID(on) que é medida pelo fabricante num ponto Qtest e é dada no catálogo

Tabela de catálogo



Polarização na Zona Óhmica



A corrente de dreno será:
ID(sat) = VDD / RD
Vemos também a recta de carga para contínua entre uma corrente de saturação ID(sat) e uma tensão de corte VDD.
Quando VGS=0, o ponto Q está no extremo inferior da recta. Quando VGS = VGS(on) o ponto Q está no extremo superior superior da recta. O MOSFET está na zona óhmica quando Q está abaixo do Qtest, ou seja, quando:
ID(sat) < ID(on) quando VGS = VGS(on)


Fonte: http://www.profelectro.info/?p=1830

Transistores Bipolares


Com o passar dos anos, a indústria dos dispositivos semicondutores foi crescendo e desenvolvendo componentes e circuitos cada vez mais complexos, a base de diodos. Em 1948, na Bell Telephone, um grupo de pesquisadores, liderados por Shockley, apresentou um dispositivo formado por três camadas de material semicondutor com tipos alternados, ou seja, um dispositivo com duas junções. O dispositivo recebeu o nome de TRANSÍSTOR.
O impacto do transístor, na electrónica, foi grande, já que a sua capacidade de amplificar sinais eléctricos permitiu que em pouco tempo este dispositivo, muito menor e consumindo muito menos energia, substituísse as válvulas na maioria das aplicações electrónicas. O transístor contribuiu para todas as invenções relacionadas, como os circuitos integrados, componentes opto-eletrônicos e microprocessadores. Praticamente todos os equipamentos electrónicos projectados hoje em dia usam componentes semicondutores.
As vantagens sobre as difundidas válvulas eram bastantes significativas, tais como:
  • Menor tamanho
  • Muito mais leve
  • Não precisava de filamento
  • Mais resistente
  • Mais eficiente, pois dissipa menos potência
  • Não necessita de tempo de aquecimento
  • Menores tensões de alimentação.
Hoje em dia as válvulas ainda sobrevivem em alguns nichos de aplicações e devido ao romantismo de alguns usuários.
O principio do transístor é poder controlar a corrente. Ele é montado numa estrutura de cristais semicondutores, de modo a formar duas camadas de cristais do mesmo tipo intercaladas por uma camada de cristal do tipo oposto, que controla a passagem de corrente entre as outras duas. Cada uma dessas camadas recebe um nome em relação à sua função na operação do transístor, As extremidades são chamadas de emissor e colector, e a camada central é chamada de base. Os aspectos construtivos simplificados e os símbolos eléctricos dos transístores são mostrados na figura abaixo. Observe que há duas possibilidade de implementação.

 O transístor da esquerda é chamado de NPN e o outro de PNP.
O transístor é hermeticamente fechado em um encapsulamento plástico ou metálico de acordo com as suas propriedades eléctricas.

O emissor é fortemente dopado, com grande número de portadores de carga. O nome emissor vem da propriedade de emitir portadores de carga.
A base tem uma dopagem média e é muito fina, não conseguindo absorver todos os portadores emitidos pelo emissor
O colector tem uma dopagem leve e é a maior das camadas, sendo o responsável pela colecta dos portadores vindos do emissor.
Da mesma forma que nos diodos, são formadas barreiras de potencial nas junções das camadas P e N.
O comportamento básico dos transístores em circuitos electrónicos é fazer o controle da passagem de corrente entre o emissor e o colector através da base. Para isto é necessário polarizar correctamente as junções do transístor.

Polarizando directamente a junção base-emissor e inversamente a junção base-coletor, a corrente de colector IC passa a ser controlada pela corrente de base IB.

  • Um aumento na corrente de base IB provoca um aumento na corrente de colector IC e vice-versa.
  • A corrente de base sendo bem menor que a corrente de colector, uma pequena variação de IB provoca uma grande variação de IC, Isto significa que a variação de corrente de colector é um reflexo amplificado da variação da corrente na base.
  • O fato do transístor possibilitar a amplificação de um sinal faz com que ele seja considerado um dispositivo dativo.
Este efeito amplificação, denominado ganho de corrente pode ser expresso matematicamente pela relação entre a variação de corrente do colector e a variação da corrente de base , isto é:


Aplicando as leis de Kirchoff obtemos:
IE = IC + IB
NPN: VCE = VBE + VCB
PNP: VEC = VEB + VBC

Os primeiros transístores eram dispositivos simples destinados a operarem apenas com correntes de baixa intensidade, sendo, portanto, quase todos iguais nas principais características. Com o passar dos anos, ocorreram muitos aperfeiçoamentos nos processos de fabricação que levaram os fabricantes a produzirem transístores capazes de operar não só com pequenas correntes mas também com correntes elevadas, o mesmo acontecendo com às tensões e até mesmo com a velocidade.
O estudo das características principais é efectuado por famílias (grupo de transístores com características semelhantes), que são:


Uso Geral
Pequenos Sinais
Baixas Frequências
Correntes IC entre 20 e 500mA
Tensão máxima entre 10 e 80 V
Frequência de transição entre 1 Hz e 200 MHz

Potência
Correntes elevadas
Baixas frequências
Correntes IC inferior a 15A
Frequência de transição entre 100 kHz e 40 MHz
Uso de radiadores de calor

RF
Pequenos sinais
Frequência elevada
Correntes IC inferior a 200mA
Tensão máxima entre 10 e 30V;
Frequência de transição em 1,5 GHz

Os transístores podem ser utilizados em três configurações básicas: Base Comum (BC), Emissor comum (EC), e Coletor comum (CC). O termo comum significa que o terminal é comum a entrada e a saída do circuito.

5.1 - Configuração BC
  • Ganho de tensão elevado
  • Ganho de corrente menor que 1
  • Ganho de potência intermediário
  • Impedância de entrada baixa
  • Impedância de saída alta
  • Não ocorre inversão de fase
5.2 - Configuração CC
  • Ganho de tensão menor que 1
  • Ganho de corrente elevado;
  • Ganho de potência intermediário
  • Impedância de entrada alta
  • Impedância de saída baixa
  • Não ocorre a inversão de fase.
5.3 Configuração EC
  • Ganho de tensão elevado
  • Ganho de corrente elevado
  • Ganho de potência elevado
  • Impedância de entrada baixa
  • Impedância de saída alta
  • Ocorre a inversão de fase.
Esta configuração é a mais utilizada em circuitos transistorizados. Por isso, os diversos parâmetros dos transistores fornecidos pelos manuais técnicos têm como referência a configuração emissor comum.
Podemos trabalhar com a chamada curva característica de entrada. Nesta curva, para cada valor constante de VCE, variando-se a tensão de entrada VBE, obtém-se uma corrente de entrada IB, resultando num gráfico com o seguinte aspecto.

Observa-se que é possível controlar a corrente de base, variando-se a tensão entre a base e o emissor.
Para cada constante de corrente de entrada IB, variando-se a tensão de saída VCE, obtém-se uma corrente de saída IC, cujo gráfico tem o seguinte aspecto.


Através desta curva, podemos definir três estados do transístor, o CORTE, a SATURAÇÃO e a DATIVA
  • CORTE: IC = 0
  • SATURAÇÃO: VCE = 0
  • ACTIVA: Região entre o corte e a saturação.
Para a configuração EC a relação entre a corrente de saída e a corrente de entrada determina o ganho de corrente denominado de b ou hFE (forward current transfer ratio)


O ganho de corrente b não é constante, valores típicos são de 50 a 900.
Exemplo 1 - Dadas as curvas características de entrada e saída de um transístor NPN, determine:
a) A corrente na base para VBE=0,8
b) O ganho de corrente b
c) Um novo ganho de corrente b , caso a corrente IB dobre de valor.



http://visit.geocities.com/visit.gif?&r=http%3A//www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/8277/index_trans.html&b=Microsoft%20Internet%20Explorer%204.0%20%28compatible%3B%20MSIE%205.01%3B%20Windows%20NT%205.0%29&s=1024x768&o=Win32&c=32&j=true&v=1.21

http://visit.geocities.com/visit.gif?&r=http%3A//www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/8277/index_trans.html&b=Microsoft%20Internet%20Explorer%204.0%20%28compatible%3B%20MSIE%205.01%3B%20Windows%20NT%205.0%29&s=1024x768&o=Win32&c=32&j=true&v=1.2
Os transístores, como quaisquer outros dispositivos têm suas limitações (valores máximos de alguns parâmetros) que devem ser respeitadas, para evitar que os mesmos se danifiquem. Os manuais técnicos fornecem pelo menos quatro parâmetros que possuem valores máximos:
  • Tensão máxima de coletor - VCEMAX
  • Corrente máxima de coletor - ICMAX
  • Potência máxima de coletor - PCMAX
  • Tensão de ruptura das junções
Na configuração EC, PCMAX = VCEMAX.ICMAX
Exemplos de parâmetros de transístores comuns.
Tipo
Polaridade
VCEMAX
(V)
ICMAX
(mA)
b
BC 548
NPN
45
100
125 a 900
2N2222
NPN
30
800
100 a 300
TIP31A
NPN
60
3000
20 a 50
2N3055
NPN
80
15000
20 a 50
BC559
PNP
-30
-200
125 a 900
BFX29
PNP
-60
-600
50 a 125
A utilização do transístor nos seus estados de SATURAÇÃO e CORTE, isto é, de modo que ele ligue conduzindo totalmente a corrente entre emissor e o coletor, ou desligue sem conduzir corrente alguma é conhecido como operação como chave.
A figura abaixo mostra um exemplo disso, em que ligar a chave S1 e fazer circular uma corrente pela base do transístor, ele satura e acende a lâmpada. a resistência ligada a base é calculado, de forma que, a corrente multiplicada pelo ganho dê um valor maior do que o necessário o circuito do coletor, no caso, a lâmpada.

Veja que temos aplicada uma tensão positiva num transístor NPN, para que ele sature e uma tensão negativa, para o caso de transístores PNP, conforme mostra a figura abaixo.


  1. Quais as vantagens dos transístores em relação as válvulas?
  2. Quais as relações entre as dopagens e as dimensões no emissor, coletor e base de um transístor?
  3. Para o funcionamento de um transístor, como devem estar polarizadas suas junções?
  4. Quais as relações entre as correntes e tensões num transístor NPN e PNP?
  5. Explique por que o ganho de corrente na configuração BC é menor que 1.
  6. Explique por que o ganho de corrente na configuração EC é muito maior que 1.
  7. Explique por que o ganho de tensão na configuração CC é menor que 1.
  8. Quais os três estados do transístor e quais são as suas características.
Os transístores são utilizados como elementos de amplificação de corrente e tensão, ou como elementos de controle ON-OFF. Tanto para estas como para outras aplicações, o transístor deve estar polarizado correctamente.
Polarizar um transístor é fixá-lo num ponto de operação em corrente contínua, dentro de suas curvas características.
Também chamado de polarização DC, este ponto de operação (ou quiescente) pode estar localizado nas regiões de corte, saturação ou altiva da curva característica de saída.
Os pontos QA, QB e QC da figura a seguir caracterizam as três regiões citadas.
QA: Região activa
QB: Região de saturação
QC: Região de corte

A recta de carga é o lugar geométrico de todos os pontos de operação possíveis para uma determinada polarização.
Podemos defini-la a partir de dois pontos conhecidos.

Nesta configuração, a junção base-emissor é polarizada directamente e a junção base-coletor reversamente. Para isso, utilizam-se duas baterias e duas resistências para limitar as correntes e fixar o ponto de operação.

Análise da malha de entrada: RB.IB + VBE = VBB

então, 

Malha de saída: RC.IC+VCE=VCC

9.3.1 - Circuito de polarização com corrente de base constante
Para eliminar a fonte de alimentação da base VBB, pode-se utilizar somente a fonte VCC.

Para garantir as tensões correctas para o funcionamento do transístor RB deve ser maior que RC.
Equações:

Neste circuito, como VCC e RB são valores constantes e VBE praticamente não varia, a variação da corrente de base é desprezível. Por isso este circuito é chamado de polarização EC com corrente de base constante.
Exemplo 2: Dado um transístor com b =200 e uma fonte de 12V, determinar as resistências de polarização (valores comerciais) para o ponto de operação VCEQ=VCC/2, ICQ = 15mA e VBEQ=0,7V
OBS.: Este circuito de polarização apresentado é bastante sensível a variações de temperatura. Por seu ponto de operação ser bastante instável, o seu uso é restrito ao funcionamento como chave electrónica.
9.3.2 - Influência da temperatura
Nos transístores a temperatura afecta basicamente os parâmetros b , VBE e a corrente de fuga.
A variação de VBE é desprezível, porém a corrente de fuga e o ganho b podem ter variações acentuadas, ocasionando variações na corrente de coletor, sem que haja variações na corrente de base, deixando o circuito instável.

9.3.3 - Circuito de Polarização com corrente de Emissor constante.
Neste circuito de polarização é inserido uma resistência RE entre o emissor e a fonte de alimentação.

A ideia é compensar possíveis variações de ganho devido a mudanças de temperatura.
Se houver um aumento de ganho, haverá aumento de IC, com aumento de VRC e de VRE e diminuição de VCE. Mas devido ao aumento de VRE a corrente de base diminui, induzindo IC a uma estabilização.
Perceba que no circuito anterior esta variação de ganho levaria a um aumento de IC e diminuição de VCE tirando o transístor de seu ponto de operação original.
A resposta dada por RE para o aumento de IC, chama-se de realimentação negativa e garante a estabilidade do ponto de operação.

Equações: 


Como temos três incógnitas e apenas duas equações temos que arbitrar um dos valores. Neste caso adoptamos VRE = VCC / 10, de modo que o resto da tensão seja utilizada pela saída do circuito.
Exemplo 3: Dado um transístor com b =250 e uma fonte de 20V, determinar as resistências de polarização (valores comerciais) para o ponto de operação VCEQ=VCC/2, ICQ = 100mA e VBEQ=0,7V

9.3.4 - Circuito de Polarização com Divisor de Tensão
Uma outra forma de solucionar o problema da instabilidade com a temperatura é o circuito de polarização mostrado na figura abaixo.


Este circuito é projectado de forma a fixar o valor de VRB2. Como VBE é praticamente constante com a temperatura, VRE também permanece constante. Isto garante a estabilização de IE e IC, independentemente da variação do ganho.

Equações:


Novamente, para conseguir resolver as equações, temos que adoptar:
IB2 = 10xIB e VRE = VCC/10
Exemplo 4: Dado um transístor com b =250 e uma fonte de 9V, determinar as resistências de polarização (valores comerciais) para o ponto de operação VCEQ=VCC/2, ICQ = 20mA e VBEQ=0,65V. Traçar a sua recta de carga.

9.3.5 - Determinação do Ponto de Operação a Partir dos Valores das Resistências.
Até agora realizamos a síntese de circuitos, isto é, calculamos os valores das resistências para os valores especificados de tensão e corrente.
Podemos, também, a partir das resistências determinarmos o ponto de operação analiticamente ou graficamente. Isto é a análise do circuito.
Caso o circuito utiliza divisor de tensão podemos utilizar o teorema de Thévenin para reduzir para a forma abaixo.

Onde: 


Graficamente temos que ter acesso a curva característica de saída do transístor. Traçando a reta de carga sobre a curva encontramos o ponto de operação.
Exemplo 5: Um transístor, cuja curva característica de saída é conhecida, foi polarizado de forma que o ponto de operação de entrada seja VBEQ=0,7V e IBQ=50m A, conforme o circuito a seguir. Determinar o ganho do transístor e os demais valores do ponto de operação: ICQ, IEQ e VCEQ.

9.3.6 - Cálculo de Resistências para uso como Chave Electrónica.
O uso do transístor como chave implica em polarizá-lo na região de corte ou de saturação. Como o corte do transístor depende apenas da tensão de entrada, o cálculo dos transístores é efectuado baseado nos parâmetros de saturação.
Um transístor comum, quando saturado, apresenta um VCE de aproximadamente 0,3V e um ganho de valor mínimo (entre 10 e 50) para garantir a saturação. A corrente de coletor de saturação depende da resistência acoplada ao coletor ou da corrente imposta pelo projecto.
Exemplo 6: No circuito a seguir, deseja-se que o Led seja accionado quando a chave estiver na posição ON e desligado quando a chave estiver na posição OFF.
Parâmetros do transístor BC 548:
VBESAT=0,7V VCESAT=0,3V
ICMAX=200mA VCEMAX=30V
b =20
Parâmetros do LED: VD=1,5V ID=25mA
Exemplo 7: Um circuito digital (TTL) foi projectado para accionar um motor de 220V/60Hz sob determinadas condições. Para tanto, é necessário que um transístor como chave atue sobre um relé, já que nem o circuito digital, nem o transístor podem accionar este motor. O circuito utilizado para este fim esta mostrado a seguir.

Neste circuito, em série com RC, coloca-se a bobina do relê. Esta bobina, normalmente, apresenta uma resistência DC da ordem de algumas dezenas de ohms. Por ser tão baixa, a resistência RC, tem a função de limitar a corrente no transístor, para não danificá-lo. O diodo em paralelo com a bobina serve para evitar que o transístor se danifique devido à tensão reversa gerada por ela no chaveamento do relê.
Parâmetros do 2N2222:
VBESAT=0,7V VCESAT=0,3V b =10
ICMAX=500mA VCEMAX=100V
Parâmetros do relé:
RR=80W IR=50mA

Compartilhe

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More